segunda-feira, 19 de setembro de 2011

Por uma vida mais significativa




No geral perdemos nossa capacidade de identificação com o que fazemos.

Poucos são os que podem assinalar sua contribuição pessoal para a sociedade.

A produção em série de tudo, bens de consumo, escolas, comportamento, moradias, fez do homem uma máquina que vive sem nenhuma habilidade especial.

Aí vêm as interrogações:

- quem sou?

- aonde vou?

- o que represento?

E isso não é só a juventude que anda em busca de identidade. Embora ninguém fique feliz por converter-se em um número, estamos todos nos tornando uma série de números para fins de cadastro fiscal e pagamento de impostos, cobranças bancárias, carteiras de habilitação, etc.

Estamos nos convertendo em espectadores passivos da cultura em vez de ajudar a construí-la.

Mesmo o futebol, as partidas são para ser assistidas e não mais jogadas.

A música se transformou num xarope calmante que serve de fundo no shopping center ou para trilha sonora de um modelo comprado pronto de comportamento e não um meio de envolvimento real. Tudo se tornou um meio de distração.

Porém, neste fechamento anual para balança, o que chamamos de feliz ano novo, é bom lembrar-se de alguns detalhes deixados de lado:

- Sensibilidade auditiva significa escutar detalhadamente, não apenas ouvir;

- Sensibilidade visual significa uma discriminação consciente de diferenças e pormenores, não apenas reconhecer.

O mesmo vale para o tato, sabor, cheiros e as demais experiências sensoriais e principalmente as experiências afetivas.

Sensibilidade criadora – é o que torna a vida satisfatória e significativa.


Um comentário:

TELMA GUEDES disse...

é tudo q eu quero! apoiadissimo Norma!!!!! adorei! bjao